Proposta de lei contra games violentos ameaça Call of Duty

10/04/2011 15:47

 

  

 

Call of Duty, uma das séries de videogames mais bem sucedidas da história, pode ser fortemente boicotada por um projeto de lei que restringe a venda de jogos violentos.

George Rose, vice-presidente executivo e oficial-chefe de políticas públicas da Activision-Blizzard, afirma que a distribuidora não poderá mais produzir novos títulos da franquia se a Suprema Corte americana julgar constitucional uma lei de 2005 que torna ilegal, no varejo, a venda de jogos com temática adulta (como violência) a menores de idade, além de aplicar multa de US$ 1.000 a cada infração na Califórnia.

Durante o debate ‘Videogames causam violência?’ em São Francisco, Califórnia, George Rose é categórico: “O que vai acontecer é que Call of Duty vai entrar para uma categoria restrita, nenhuma loja no país vai querer disponibilizá-lo e este jogo não será mais produzido. Ponto. Fim da questão.”

Rose garante que a Activision-Blizzard irá demitir qualquer vendedor que permitir a compra de um jogo maduro para menores. “Já tivemos vendedores demitidos e melhoramos o atendimento nas lojas onde aconteceu este tipo de incidente, mas se é para ser franco, demitimos pessoas, sim”, ele diz.

Perguntado sobre o modelo de negócio da Activision, cujo público-alvo são exatamente os maiores de idade, Rose respondeu como esta lei afetaria as vendas: “Além da pequena, mas óbvia, marca vermelha na capa que deve afastar os jogadores, existe a multa de US$ 1.000 por unidade vendida. Da última vez que eu chequei, houveram cerca de 5 milhões de unidades vendidas na Califórnia, então este número vezes US$ 1.000 é um bocado de dinheiro para arriscar.”

A Suprema Corte ouviu argumentos em novembro sobre o projeto de lei. Uma decisão ainda não foi tomada. Será que proibir é a solução? Uma fiscalização realizada pelos próprios vendedores poderia resolver esta questão. Dê sua opinião nos comentários e aguarde novidades.

 

 Fonte: globo.com

Junior Albuquerque

 

 

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